Imagens de Inspiração, Hatha Yoga no Porto e Mundo

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Ensinamos #yogaevedanta enquadrados pela cultura védica.
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Viagens de estudo à Índia

Com o tempo, sim foi preciso tempo, percebi que o

Com o tempo, sim foi preciso tempo, percebi que o yoga, quando vivido com presença, vai muito além das posturas. A prática tornou-se um momento de escuta. O corpo deixou de ser algo a “transformar” e passou a ser um lugar seguro, um ponto de encontro entre o que sinto e o que sou.

Quando pratico com atenção ao movimento e à respiração, algo dentro de mim silencia. É nesse silêncio que consigo sentir, de verdade. A prática torna-se um lugar seguro para acolher tensões, soltar pesos antigos, permitir que o sistema nervoso descanse.

O yoga praticado desta forma ajuda-me a perceber os padrões que carrego, muitas vezes sem notar. Ensina-me, com gentileza, a transformar esses automatismos em escolhas conscientes.

E quanto mais desenvolvo essa capacidade de me autorregular, mais livre me sinto. Sinto que posso lidar com o mundo de um lugar mais humano, mais pro-activo e menos reactivo.

Agora que o ano lectivo se fecha espero mais uma vez ter tido a capacidade de passar esta, que é a minha própria experiência, aos alunos que estenderam o tapete ao meu lado 🙏🏽

Obrigada a todos, cada um de vocês, fisicamente nesta escola ou on-line nas vossas casas, preencheram os meus dias com sorrisos, suspiros, olhares cúmplices ou simplesmente aquele revirar de olhos de quem já não pode mais, mas ainda assim dá o benefício da dúvida! Nesse preenchimento criam-se laços que fazem da vida um lugar mais bonito! Obrigada ❤️

#corpoeconsciência #presençacorporal #yogacomoacolhimento #movimentosomático #yogaconsciente #yogavida #escutaprofunda

A Bhagavad Gītā é uma das obras mais famosas da

A Bhagavad Gītā é uma das obras mais famosas da tradição indiana e de advaita vedānta em particular. Ao longo dos seus 700 versos, revela-se um ensinamento profundo sobre a natureza do eu, o papel da acção, a liberdade interior e o reconhecimento do absoluto.

Neste curso, tomamos como fio condutor os 42 versos selecionados por Śrī Ramaṇa Maharṣi, o sábio de Arunāchala, no sul da Índia. Esta selecção, conhecida como Gītāsāra, condensa o coração da mensagem da Gītā. Śrī Ramaṇa não só seleciona os versos, mas também os reorganiza, de forma a seguir uma linha de pensamento que ele entendeu adequada a servir os seus discípulos.

Este curso é um convite a olhar a verdade da própria existência através do estudo vivo da Bhagavad Gītā, não apenas como um texto filosófico, mas como um espelho para o reconhecimento directo da verdade que mora no coração de todos os seres.

Este extensivo serve assim, tanto aqueles que queiram aprender o ensinamento da Bhagavad Gītā, como aqueles que já a tendo estudado, queiram vê-la sob o olhar de Śrī Ramaṇa. Descobrindo os versos que ele considerou importantes vamos entender melhor o próprio Ramaṇa e a Gītā.

Um estudo fundamental para todos os que estão dentro do caminho do yoga, através de uma viagem pelo diálogo de Śrī Kṛṣṇa e Arjuna acompanhada por Ramaṇa Maharṣi!

📍PRESENCIAL&ONLINE

📅1 DOMINGO/MÊS - OUTUBRO 25 - MARÇO 2026

📖MEDITAÇÃO+ESTUDO

🔗MAIS INFO: link no perfil

💌INSCRIÇÕES: ANA@CASAGANAPATI.COM

Um pouco mais sobre a Ganga e a nossa história co

Um pouco mais sobre a Ganga e a nossa história com ela …

Nos anos 60 uma linda menina belga, de olhos transparentes, partiu sozinha rumo à Índia em busca de um mestre vivo, depois de ser profundamente tocada pela frase de Sócrates “Know thyself”. Graças à sua determinação, força e coragem e às curvas da vida que a trouxeram até Portugal, hoje vive nas nossas terras e dá sat sangas na Costa Vicentina, onde escolheu morar.

As tais das curvas da vida fizeram com que o Miguel, a estudar Ayurveda na altura, conhecesse um grande professor americano que, por acaso, passava férias em Aljezur, que naquela altura estava longe de estar na moda. Após longas conversas sobre espiritualidade e astrologia, esse professor confessou ao Miguel que estava cá para visitar a sua mestra que dava sat sangas nas praias escondidas do sul. Uma desastrosa viagem a Espanha para participar numa celebração no ashram de um “suposto swami”, levou o Miguel a buscar esperança na tal mestra das praias e antes de regressar ao Porto desviou-se até lá, para não mais regressar 🙂

Conhecer a Ganga foi revelador. Ver que num outro cenário e com outra linguagem ela apontava exactamente para a mesma verdade que o Swamiji ensinava, fez reconhecer naqueles olhos fulminantes que ela tem toda a clareza de um sábio.

Naquele tempo, os sat sangas aconteciam todos os dias em zonas remotas de praias que mudavam a cada dia e era o passa palavra e o telefone fixo, sim também não havia WhatsApp, que anunciava a hora e local do dia. Era preciso querer muito para lá chegar.
Hoje, a Ganga dá sat sangas duas vezes por semana numa sala linda e com todas as informações disponíveis online. Melhor ainda ela vem até nós como é o caso, dentro de alguns dias no Porto! Talvez o esforço ou tapas exigidos no passado, nos fizesse valorizar mais o privilégio que isso é. Hoje em dia , damos tudo por garantido e disponível noutra altura… nunca se sabe!

Se vos move uma busca por respostas acerca de sem sou, sem rodeios, neste caso, sem curvas, mas directo como uma flecha ao coração então a Ganga é a vossa pessoa!

💌ana@casaganapati.bom
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Já vamos na 3a edição deste Contemplar… um re

Já vamos na 3a edição deste Contemplar… um retiro pensado para quem busca o tempo, o lugar e a companhia para contemplar sobre a natureza de si mesmo. Somos sempre surpreendidos com caras novas que se juntam a outras já tão familiares e que tornam a vivência tão rica e tão diversa. Cada um traz as suas questões e inquietações, as suas histórias e limitações, as suas mentes e os seus corações. Todos dispostos a partilhar um pouco de si e a levar um pouco de nós.
Obrigada a todos foi muito especial passar estes dias convosco.

#casaganapati #yogaportugal #vedanta #yoga #yogaretreat #retirocontemplar #aljezur

“If you don’t add anything to I, it will fade

“If you don’t add anything to I, it will fade away.”

SAVE THE DATE
GANGA SAT SANG in PORTO
17-19 OCT 2025

*More info soon

#gangamira #satsang #whoami

O Swamiji dizia: “The guru is not someone great

O Swamiji dizia:
“The guru is not someone great but the one who shows the greatness in you”
Tivemos o punyam, a benção, a sorte, a riqueza, a alegria e a fortuna de nesta vida podermos três corações gigantes que nos apontam essa grandeza, não longe, não fora, não para depois, mas aqui e agora em cada um.
O Guru é aquele que nos enraíza na verdade e quem conhece estes nossos mestres sabe bem que são três estacas de estabilidade e firmeza.
Não se pode desejar mais.
O nosso profundo nasmaskaram ao Nosso Adorado Swami Dayananda, e às nossa amadas Glória e Ganga🧎‍♀️🧎‍♂️🙏🏽🕉️

Sobre o Guru “Guru é uma palavra com um signifi

Sobre o Guru
“Guru é uma palavra com um significado etimológico simples e significativo (aquele que remove a escuridão), mas ganhou um sentido comum distorcido. Guru não é alguém com poderes, um líder de uma seita, nem alguém que sabe muito de finanças ou futebol. Guru é alguém que nos esclarece sobre a confusão fundamental inerente ao ser humano.
No caminho de conhecer-se a si mesmo, o papel do guru é insubstituível. Este conhecer-se a si mesmo vai além de aprender a lidar com a mente, ser o mais produtivo possível, o mais capaz de comunicar e gerir emoções. O guru não é apenas um instrutor de textos antigos da Índia ou de uma visão especulativa, mas um espelho vivo do conhecimento. Ele é aquele que encarna e transmite a visão de Advaita Vedānta. Que visão é essa? A de que eu já sou essencialmente tudo aquilo que busco.
Guru é aquele que tem a capacidade de comunicar essa verdade de forma clara, sistemática e compassiva. O autoconhecimento, tal como exposto nas Upaniṣads, não é uma descoberta sensorial nem um processo lógico isolado, mas requer um método de ensinamento apropriado. Quem manuseia esse método é chamado guru. É um método porque o ensinamento não é uma palestra inspiradora, mas um espelho de palavras para revelar o que somos, não como filosofia especulativa, mas como um conhecimento direto, imediato. Um guru não impõe crenças, mas antes põe-nas em causa, apontando aquilo que não é uma crença, porque não pode ser negado – EU sem descrição, qualidade, rótulo, relação, profissão, feitio ou proezas.

A tradição védica reverencia o guru como aquele que dissipa a escuridão da ignorância com a luz do conhecimento. A relação entre guru e śiṣya (discípulo) é baseada na confiança e compromisso com a descoberta de uma liberdade de todas as amarras do sofrimento (mokṣa). O ensinamento do guru é livre de projeções e idealizações e ele é valorizado pelo conhecimento que transmite e não por uma imagem construída de santidade.

Se a nossa ideia de guru não é esta, melhor descartá-la! O guru não é visto como um luxo espiritual, mas como uma necessidade fundamental para quem busca ver a verdade de si mesmo sendo plena, completa e livre.”
Miguel

Gosto de me organizar internamente em ciclos. O mês de Julho fecha o ano lectivo, em Agosto a escola fecha para uma limpeza profunda e para uma merecida pausa na rotina de todos.

Para estas últimas aulas trazemos uma intenção de balanço. E no balanço do corpo vamos apurando a atenção para balançar o que está dentro: que hábitos/padrões perpetuei na minha vida, na minha prática, nas minhas relações e gostava de interromper? Que hábitos/padrões novos considero ser um ganho na minha forma de ser e de estar e quero manter?
De uma forma simples, podemos dizer que este balanço é uma forma de saber “a quantas andamos”. Essa é sem dúvida uma das grandes riquezas do yoga, fazer-nos acordados, despertos, para que não sejam as tendências, o piloto automático e os padrões a ditarem comportamentos e decisões.
Definir claramente o que é importante, o que é dispensável, o que nos nutre, o que nos causa dano, o que queremos e o que não desejamos para a nossa vida é uma obrigação, de outro modo, vivemos enredados numa realidade que não nos pertence. Quando olhamos para o mundo e não gostamos do que vemos a solução não é assobiar para o lado, mas também não é apontar o dedo para fora. A paz, a justiça, a harmonia e a alegria que queremos ver no mundo começa em nós. Como posso combater a tristeza que vejo lá fora se não trago alegria em mim?

Foi um pouco sobre isto que reflectimos também na newsletter deste mês, da qual vos deixo um excerto.

“𝙽𝚎𝚜𝚝𝚎 𝚖𝚘𝚖𝚎𝚗𝚝𝚘 𝚎𝚖 𝚚𝚞𝚎 𝚘 𝚖𝚞𝚗𝚍𝚘 𝚙𝚊𝚛𝚎𝚌𝚎 𝚝ã𝚘 𝚒𝚗𝚌𝚎𝚛𝚝𝚘, 𝚘 𝚌𝚘𝚗𝚟𝚒𝚝𝚎 é 𝚎𝚜𝚝𝚎: 𝚍𝚎𝚜𝚟𝚒𝚊 𝚞𝚖 𝚙𝚘𝚞𝚌𝚘 𝚘 𝚘𝚕𝚑𝚊𝚛 𝚍𝚊𝚜 𝚗𝚘𝚝í𝚌𝚒𝚊𝚜 𝚎 𝚟𝚘𝚕𝚝𝚊-𝚝𝚎 𝚙𝚊𝚛𝚊 𝚍𝚎𝚗𝚝𝚛𝚘. 𝙲𝚊𝚍𝚊 𝚟𝚎𝚣 𝚚𝚞𝚎 𝚞𝚖𝚊 𝚙𝚎𝚜𝚜𝚘𝚊 𝚎𝚜𝚌𝚘𝚕𝚑𝚎 𝚊 𝚙𝚊𝚣, 𝚎𝚜𝚌𝚘𝚕𝚑𝚎 𝚝𝚊𝚖𝚋é𝚖 𝚗ã𝚘 𝚙𝚎𝚛𝚙𝚎𝚝𝚞𝚊𝚛 𝚘 𝚖𝚎𝚍𝚘. 𝙴 𝚎𝚜𝚜𝚎 é 𝚞𝚖 𝚊𝚌𝚝𝚘 𝚙𝚘𝚍𝚎𝚛𝚘𝚜𝚘. 𝙼𝚊𝚒𝚜 𝚍𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚗𝚞𝚗𝚌𝚊, 𝚙𝚛𝚎𝚌𝚒𝚜𝚊𝚖𝚘𝚜 𝚍𝚎 𝚌𝚘𝚖𝚞𝚗𝚒𝚍𝚊𝚍𝚎𝚜 𝚌𝚘𝚗𝚜𝚌𝚒𝚎𝚗𝚝𝚎𝚜, 𝚌𝚘𝚛𝚊çõ𝚎𝚜 𝚍𝚎𝚜𝚙𝚎𝚛𝚝𝚘𝚜 𝚙𝚊𝚛𝚊 𝚟𝚎𝚛 𝚌𝚕𝚊𝚛𝚊𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚚𝚞𝚎 𝚗ã𝚘 𝚜𝚘𝚖𝚘𝚜 𝚘 𝚖𝚎𝚍𝚘 𝚘𝚞 𝚊 𝚒𝚗𝚚𝚞𝚒𝚎𝚝𝚊çã𝚘, 𝚖𝚊𝚜 𝚊 𝚌𝚘𝚗𝚜𝚌𝚒ê𝚗𝚌𝚒𝚊 𝚜𝚎𝚛𝚎𝚗𝚊 𝚚𝚞𝚎 𝚘𝚜 𝚌𝚘𝚗𝚝é𝚖.”

E tu “a quantas andas?”

Coloco a chave na fechadura. Entro em silêncio. T

Coloco a chave na fechadura.
Entro em silêncio.
Tiro os sapatos.
Um namaskaram ao querido Ganapati.
Acendo a lamparina.
“Dīpa jyotir paraṁ brahma…”
O fumo do incenso começa a subir.
Abro os estores.
Estendo o tapete. Vou buscar os blocos e a manta.
Um pequeno ritual que repito sempre antes de cada aula.

Sempre na mesma ordem — este ritmo que me sustenta.
E, no entanto, dentro desta mesma sequência, algo muda sempre.

Porque nunca sei quem vai entrar pela porta.

Há rostos que já são da casa. Outros aparecem de vez em quando. E há quem venha só uma vez — mas, mesmo assim, deixa uma marca.

Há manhãs cheias de histórias. Às vezes ditas. Outras vezes, contadas apenas num olhar.
Há sorrisos. E, por vezes, a sua ausência.
Há dias em que peço com carinho que façamos silêncio para começar. E há dias em que o silêncio já lá está — a pintar o espaço com o que não se diz.

Há lágrimas.
De tristeza. De alegria.
De ser visto, escutado — ou simplesmente acolhido.

E por detrás de tudo isso, há algo que partilhamos todos.
Um fio condutor.
Um chão que não oscila — Yoga.

Os ensinamentos recordam-nos: a vida move-se, mas o Yoga permanece — estável.

À medida que nos aproximamos do fim do ano letivo, quero apenas dizer:
Obrigada.
A cada aluno que apareceu — pela aula, por si mesmo.
Por partilhar a respiração, a presença, o silêncio.
Como já ouvi o Miguel dizer várias vezes:
“Só há professor se houver alunos.”

Sinto-me profundamente grata por poder partilhar estes ensinamentos que recebi dos meus professores.

OM
Jovita

📸 @anassantossilva

Śrī Rāma haverá melhor combinação? Tote bag

Śrī Rāma haverá melhor combinação?

Tote bags disponíveis na Casa Ganapati! Cheios de espaço para andarmos com tudo o que é preciso, mas sobretudo, com as bênçãos de Śrī ou de Rāma, ou dos dois 😉
#totebags #casaganapati #sri #rama

Quando vamos surpreender o pai ao trabalho a camin

Quando vamos surpreender o pai ao trabalho a caminho da praia 😛
#alguemtemdetrabalhar #casaganapati #casaganapati #yogafamily #yogalife

#advaita #nondual #advaitavedānta #papaji

#advaita #nondual #advaitavedānta #papaji

Ganesha Ganesha dispensa apresentações, é aqu

Ganesha

Ganesha dispensa apresentações, é aquele que dá nome à Casa Ganapati e o qual todos nós adoramos! Aquele que, com a sua tromba generosa, remove os obstáculos do nosso caminho, o maior deles sendo a ignorância acerca de nós mesmos.
Ganesha é celebrado no início de qualquer novo projecto para remover possíveis obstáculos, é celebrado a meio para que continuemos no bom caminho e é celebrado no final como forma de agradecimento. Está sempre presente, permeando todas as nossas ações.
Juntem-se a nós para cantar e celebrar Ganesha!

📍Casa Ganapati
📅26 Junho às 18h
💻Presencial&on-line
📧pedir acesso: dhruvachanting@gmail.com
18h

Hoje venho falar-vos do Miguel. Para além de meu

Hoje venho falar-vos do Miguel. Para além de meu amigo desde que nasci, meu marido e pai dos meus filhos, foi também o meu primeiro professor de yoga. Deve haver algo fortemente kármico nos nossos mapas para nos termos cruzado de tantas formas nesta vida 🙂

O Miguel não aparece muito por aqui. Não tem redes sociais, por decisão própria mas também porque me tem a mim que faço o serviço por nós 🤪 Hoje em dia seria difícil ficarmos à margem daquela que é a forma de comunicação aparentemente mais popular. Ainda assim, hoje, é sobre ele que quero falar.

O Miguel tem-se dedicado, de uma forma que vejo poucas pessoas fazerem, a viver o yoga e o ensinamento de vedānta com uma disciplina e um foco inabaláveis há anos e anos, o que naturalmente tem exigido, um imenso investimento de tempo e energia. Mas ele fá-lo por escolha e por genuína vontade. O ensinar vem depois. Nunca nestes anos todos que o acompanho o vi colocar o praticante, o yogi, em segundo lugar. Este é e será sempre o primeiro dos seus papéis. O professor é uma “consequência” um desdobramento natural, que transmite e comunica aquilo que ele próprio, vive, sabe e experiencia.

Neste último retiro que demos, exclusivo para quem fez formação connosco, o Miguel mais uma vez trouxe para o tapete, não o que aprendeu ontem com alguém, mas o produto de mais de 10 anos de exploração pessoal, estudo e aprendizagem. Foram precisos 10 anos a incorporar e estruturar esse conhecimento para que decidisse partilhá-lo. Infelizmente na era do fast tudo, muitas vezes não é assim… Certamente não temos de ser todos iguais, outra questão que abordámos neste retiro, foi o “tom”, o “perfume” de cada professor, enquanto riqueza alicerçada em firme conhecimento. Mas para quem aprende faz uma abismal diferença sentir que quem ensina não é um mero porta-voz, mas um exemplo vivo.

Somos muito felizes a ensinar e a partilhar tudo o que temos aprendido, bem como os professores que são a nossa referência, junto da nossa comunidade, e graças a ela temos podido fazê-lo de forma muito consistente e regular há tantos anos!
Consistência, eis uma palavrinha fundamental nisto do yoga e que vos deixo para reflectir…

#consistênciaétudo

Sabe a pouco o tempo passado com quem partilha tan

Sabe a pouco o tempo passado com quem partilha tanto. Interesses, curiosidade, valores, buscas, conquistas, dificuldades, tocámos em tudo.

O Miguel abriu as portas para o que tem sido a sua exploração pessoal nos últimos anos. Caminhos novos para abordar o āsana e a respiração, maneiras para nos desafiarmos e continuarmos a conhecer-nos melhor para agir onde é preciso. Tudo enquadrado pela contemplação da não dualidade, da verdade, da infinitude…

Suportados uns pelos outros mas cientes de que o que somos é livre de qualquer suporte, explorando o ponto de não retorno apenas para perceber que se nunca saímos não há para onde voltar…

Que maravilha juntar os alunos da formação, dos que por lá passaram há 10 anos e dos que ainda estão frescos de memórias! Muito obrigada a todos que aceitaram este desafio, foi muito enriquecedor 🙏🏽✨
#retiroreciclagem #formaçãoemyoga #casaganapati

“São 4h da manhã. Estou em Mathura e não cons

“São 4h da manhã. Estou em Mathura e não consigo dormir. O barulho que vem da rua é impressionante, parece que são quatro da tarde. Juro. Ouvem-se carros, motas, cães e pessoas. Há também um som de fundo constante, como de uma máquina qualquer, algo que não sei identificar. Está calor. Os lençóis são demasiado quentes para conseguir usá-los. O ar condicionado? Desligado.

Chegámos até aqui de comboio, vindos de Deli. E Deli… Deli, bom, Deli é surreal. Old Deli ainda mais. Parece que somos transportados para uma realidade completamente diferente. As pessoas, o barulho, as casas, as ruas, as crianças, a sujidade, tudo. Não sei explicar. Ao mesmo tempo, parece que há uma calma inerente a tudo o que se passa. É tão difícil de descrever. Hoje alguém perguntava: como é que explicamos a alguém o que é Old Deli? Não explicamos.

Às vezes há momentos em que me apetece chorar. Mas não é de tristeza. Acho que é de emoção. Lembro-me do que senti quando, no primeiro tempo em Deli, ao sair da sala dedicada ao ensinamento, coloquei a mão no chão e depois no coração. Comovi-me. Há uma certa emoção na ligação que se sente ao todo.

Voltando à viagem de comboio, foi pacífica até, sem grandes confusões. Claro que tivemos visitas inesperadas de baratas. Mas a viagem correu com tranquilidade.

São quase 5h da manhã. Tenho que voltar a tentar dormir.”

21 abril 2019
ana santos silva

“Quando me rendo, nasce naturalmente um estado d

“Quando me rendo, nasce naturalmente um estado de paz. Não é algo que se force, ou que se conquiste. Quando me rendo verdadeiramente, desfaço os nós internos, aqueles que se apertam em torno das expectativas, dos medos, da vontade de controlar. Quando deixo de oferecer resistência, há um alívio, e esse alívio é habitado por silêncio. Um silêncio que não pesa— um silêncio que acolhe.
Dei por mim, estes dias, dentro do alívio. Em consolo, grata, disponível, desperta para a beleza. E o que via, era como se visto pela primeira vez. As mesmas árvores, os mesmos gestos — mas tudo tingido por uma luz nova.
Todo o professor é um aluno em permanência. Dias mais simples serviram para mo recordar. “

Leonor

नमः Namaḥ Abrir mão de querer controlar

नमः

Namaḥ

Abrir mão de querer controlar tudo porque há tão pouco que está nas nossas mãos. Curvar-se e entregar. Como dizia o Swamiji “let go and let god”

Quase a terminar o primeiro ano de investimento de

Quase a terminar o primeiro ano de investimento de tempo, de atenção e de amor, nesta #formaçãoemyoga Neste primeiro ano focamos o praticante, a atenção é posta em cada um, na atenção e visão que constroem sobre o que é o yoga. Na descoberta de uma atitude e de uma forma de praticar inclusiva e acomodativa, na curiosidade pela exploração de si mesmo sem assobiar para o lado. Este fim de semana assim foi. Criando as trilhas seguras e desimpedidas para começarmos a desenhar o professor …
#casaganapati #miguelhomem #formacaoemyoga #formaçãoemyoga #yogateachertraining

श्रद्धा Śraddhā Śraddhā é aque

श्रद्धा
Śraddhā

Śraddhā é aquela convicção interior. É a confiança, que nos dá força para não perdemos de vista o que é mais importante e que norteia a nossa forma de estar no mundo. Com śraddhā no coração conquistamos tudo!

#sraddha #vedanta #yogaportugal #yoganoporto #casaganapati

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